Como escolher um bom ponto comercial

Durante a vida, pessoal e profissional, há momentos em que a criatividade, a intuição e a ousadia podem ser grandes aliados para o sucesso. Comerciantes e empreendedores, porém, não podem depender de sorte ou coincidências para desenvolver os negócios.

 

E um dos pontos fundamentais para o sucesso do empreendimento é justamente saber escolher um bom ponto comercial. A localização é fundamental e envolve, antes da escolha, estudar diversas condições, como: acesso físico, trânsito de pedestres, número e tipos de concorrentes nas imediações, condições de estacionamento etc.

 

Desde já, é muito importante que o empreendedor tenha em mente que é seu modelo de negócio que determina a escolha do ponto, e não o contrário. Não existe, sozinha, uma “ótima localização”, o que existe é uma ótima localização para o seu negócio.

 

É por isso que, desde o início, a escolha do ponto comercial envolve o desenho do modelo de operação, a compreensão do padrão de consumo dos clientes, a concorrência e até os planos de expansão da atividade.

 

Pensando nisso, além das dicas que já demos até agora, separamos outros 4 mandamentos para escolher um bom ponto comercial, e 4 coisas que você não deverá fazer.

 

4 dicas para uma boa escolha

 

– Estude o contrato de aluguel. Depois de definir o perfil do consumidor e os produtos ou serviços que pretende oferecer, bem como analisar as condições de tráfego, acesso e presença da concorrência nas proximidades, tenha certeza de que o valor e o prazo do aluguel são compatíveis com sua capacidade de investimento. Isso porque essa decisão dependerá exatamente do prazo de retorno e movimento esperado.

 

– Faça uma busca prévia junto aos órgãos responsáveis do município para verificar se há impedimentos legais para a montagem do estabelecimento.

 

– Compare diversos pontos comerciais da região, registrando o movimento diário desses locais, inclusive durante finais de semana e feriados.

 

– Se seu negócio é na rua, dê preferência ao lado onde faz sombra depois do almoço, que é o horário de maior movimento; se o negócio fica num shopping, prefira pontos próximos à entrada principal, a escadas-rolantes e praças de alimentação, onde o trânsito de pessoas é maior.

 

4 coisas para não se fazer

 

– Só se preocupar com o custo do aluguel. Se o seu negócio é na rua, por exemplo, é necessário desde o começo levar em consideração custos extras, como o divulgação, segurança e manutenção.

 

– Comprar para vender. Quem adquire um ponto comercial apenas com a intenção de vendê-lo por um valor maior pode estar atirando no próprio pé. A ideia de adquirir um bom ponto deve ser vista como a possibilidade de concretizar uma ideia de negócio, e não como um mero investimento. Além disso, em shoppings, por exemplo, é necessário pagar uma multa pela transferência.

 

– Locais inseguros. Às vezes, principalmente na rua, os locais não são necessariamente inseguros, mas, na atividade negocial, o que vale é a sensação do consumidor. Praças e ruelas mal iluminadas afastam potenciais clientes.

 

– Não conhecer o perfil do cliente. A escolha de um bom ponto depende muito do modo como os clientes chegam ao negócio. Uma barbearia, por exemplo, é um local de destino. As redes fast food, por exemplo, atraem tanto clientes de destino como clientes de passagem. A localização de seu negócio deve levar em conta sua operação.