Você está por dentro das estatísticas do e-commerce 2021?
A metade do ano é sempre um marco importante para lojistas conferirem dados, previsões e estatísticas. De um lado, é possível fazer um balanço dos meses passados e, de outro, é possível identificar tendências.
Sem falar que o espaço de seis meses é muitas vezes suficiente para refletir mudanças no hábito de compra dos consumidores, o que exige atenção para se destacar no mercado.
Com a pandemia da Covid-19, esse balanço é ainda mais oportuno, afinal os impactos foram tantos e tão profundos que ficou muito difícil dizer qualquer coisa sobre o futuro.
O cenário mudou drasticamente: perfil de compras, formas de comercialização, novos consumidores, diversificação de demandas, até novas formas de pagamento online, entre outras mudanças.
No entanto, alguns setores tiveram mudanças tão grandes que já é possível entender o cenário com números sólidos e significativos. É o caso do e-commerce, cujo crescimento no ano passado foi impressionante e deve ser ainda mais expressivo neste ano. Ou melhor, já é mais expressivo.
É o que aponta um estudo da Neotrust, segundo o qual foram realizadas 78,5 milhões de compras online no primeiro trimestre de 2021, um aumento de quase 60% em comparação ao mesmo período do ano passado. Do ponto de vista do faturamento, o crescimento é ainda maior: mais de 70% na comparação com 2020, alcançando um total de R$ 35,2 bilhões.
Como forma de estímulo às compras eletrônicas, as empresas apostam na concessão de benefícios como frete grátis – ou mais barato – para continuar vendendo na pandemia. De acordo com o mesmo relatório, 53% dos pedidos tiveram entrega grátis, 6% de crescimento em relação ao período em comparação. E mesmo para aqueles que pagaram, houve uma redução de pouco mais de 15% no valor.
Já o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust/Movimento Compre & Confie em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital, revela que em março de 2021 a composição das três maiores compras online, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,1%), móveis e eletrodomésticos (26,9%) e tecidos, vestuário e calçados (10,4%).
Em resumo, o primeiro trimestre do e-commerce no Brasil seguiu a tendência global de crescimento. Analistas e especialistas de diversos setores entendem que as notícias devem continuar animadoras até o final do ano. Apesar disso, o momento é de cautela e vai trazer bons resultados para quem souber se adaptar às mudanças.
Para quem está preocupado em reduzir os custos para sobreviver à crise, igualmente importante é saber interpretar esses números do e-commerce para entender os rumos dos negócios. Ficar de olho nas estatísticas do e-commerce 2021 é se manter atualizado e competitivo no mercado.