Como saber a hora de sair da informalidade e alugar um espaço para a empresa?

Não é fácil a tarefa de empreender. Com os riscos próprios de abrir um novo negócio, principalmente em períodos de crise, é normal que os empreendedores comecem suas atividades na informalidade.

 

Nesse primeiro momento é essencial que o empreendedor “sinta” o mercado para decidir se é viável levar adiante seu negócio. Por isso, é bastante comum – para não dizer que é a regra – que no começo o empreendedor não tire CNPJ e nem mesmo alugue um estabelecimento formal para a empresa.

 

No entanto, chega uma hora em que é preciso formalizar as coisas para garantir vantagens e seguranças, como novas possibilidades de crédito e financiamento, benefícios previdenciários, suporte jurídico e contábil, entre outros. Como saber que hora é essa?

 

Não existe uma fórmula para determinar qual o momento exato, pois é algo que depende do tipo de negócio. Mas há alguns pontos básicos que você deve considerar como “alertas” de que chegou a hora de legalizar seu empreendimento.

 

O primeiro e mais fundamental deles: uma base fiel de clientes. Uma vez que seu negócio foi capaz de definir bem uma clientela, o fluxo de caixa se torna constante, permitindo projetar com clareza o saldo disponível para aplicar ou realizar gastos, como o aluguel de uma sala comercial ou galpão, ou para contratação de colaboradores e pagamento de salários.

 

E é exatamente esse outro ponto básico: aumento de equipe. Com a expansão do negócio, surgem novas necessidades, entre elas a de contratar funcionários, agregando-os a novos processos e rotinas. Consequentemente, é necessário realizar reuniões, demandando salas e horários mais rígidos.

 

Também é preciso levar em conta questões como aumento de estoque e necessidades logísticas, bem como projetos de captação de novos clientes. Todos esses fatores indicam não apenas que seu negócio está crescendo, mas que chegou o momento de formalizá-lo, alugando uma sala ou galpão para permitir que as próximas etapas ocorram com eficiência e segurança jurídica e financeira.