Uma das ferramentas mais conhecidas na hora de fazer o planejamento estratégico, a análise Swot oferece uma visão ampla do empreendimento, e quais as possibilidades para o futuro. Entenda como utilizá-la para expandir o negócio e tomar melhores decisões
Empreendedores, seja de pequeno ou médio porte, precisam estar sempre de olho em estratégias para gerir seus negócios. Fazer um bom planejamento antes de tirar uma ideia do papel permitirá uma atuação mais certeira, com resultados melhores. Uma das ferramentas mais conhecidas para ajudar nesse planejamento é a análise SWOT.
Se você nunca ouviu falar neste termo, não se preocupe pois vamos explicar. Caso já conheça, vale a pena relembrar: a sigla SWOT vem das palavras em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats, ou seja, forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. Por isso, aqui no Brasil ela também é conhecida como FOFA.
Essa ferramenta de planejamento é muito utilizada para estratégias de marketing, mas pode ser aplicada em diversos aspectos do negócio, como plano de expansão, lançamento de produto, criação de campanhas, aquisição de plataforma ou software. A verdade é pode ser aplicada até em questões relacionadas à vida pessoal, pois permite analisar de forma visual o cenário atual, as possibilidades, o que pode dar certo e errado.
Por onde começar?
Antes de mais nada, é preciso entender melhor cada palavra da sigla, para fazer a análise com mais propriedade. Além disso, será preciso considerar valores internos (forças e fraquezas) e externos (ameaças e oportunidades) para fazer essa avaliação. Isso porque parte dela diz respeito a características da empresa ou negócio, e parte do mercado onde está inserido.
Forças: o primeiro ponto se refere às características positivas do negócio. Aqui deve ser incluído o que a empresa faz de melhor, os serviços mais bem avaliados, os diferenciais competitivos, quais as vantagens em relação aos concorrentes. Ou seja, todos os pontos fortes, especialmente os que podem auxiliar no projeto/planejamento que está em análise.
Fraquezas: ao contrário do ponto anterior, aqui se avalia o que pode ser melhorado. Podem ser processos internos, gestão da equipe, atendimento ao cliente, avaliação negativa dos consumidores e gastos excessivos. É a soma de pontos negativos, que podem ser melhorados internamente.
Oportunidades: por que esse negócio faz sentido? A quem ele beneficia? Em geral, ao pensar em um novo negócio, ou até na hora de reestruturar ou fazer um lançamento, o cenário externo, e as possibilidades de venda têm grande influência no planejamento estratégico. Da mesma forma que as forças, as oportunidades são as visões positivas que o processo em análise pode gerar.
Ameaças: são as forças externas que, ao contrário das oportunidades, podem ter influência negativa. Seja a concorrência, altos preços, problemas logísticos e outros empecilhos que podem dificultar o desenvolvimento estratégico.
Como fazer a análise SWOT?
Para pensar sobre os pontos acima, reúna uma equipe diversa, com pessoas de diferentes áreas. Cada um trará uma perspectiva diferente, que ajudará a construir um cenário mais completo.
Depois de analisar os pontos principais, e detalhar cada um, vem a parte prática: criar um diagrama com as informações coletadas. Ele é feito como uma matriz, considerando o que é interno e externo, o que ajuda e atrapalha, seguindo o exemplo da imagem abaixo:
Com todas as informações mapeadas, ficará mais fácil visualizar o cenário e começar a responder a pergunta principal. Vai ser mais fácil entender quais processos precisam ser melhorados internamente, e quais estratégias traçar para alcançar objetivos, seja meta de vendas, expansão de uma marca, lançamento de um produto.
O ideal é que esse sistema seja usado para responder perguntas específicas, como: “devo investir em um novo produto?”, “está na hora de criar um e-commerce para apoiar minha loja física?”, “preciso automatizar o atendimento ao cliente?”. Esses são alguns exemplos de como aplicar a análise SWOT de forma prática no negócio, e fazê-lo crescer.