Muitas pessoas querem realizar o sonho de serem os próprios chefes, mas não sabem por onde começar. Por isso, selecionamos dicas de alguns setores e mercados que estão em alta para iniciar o negócio agora.
O sonho de dar adeus ao chefe e começar o próprio negócio está presente na vida de inúmeros brasileiros. Não à toa, a quantidade de empreendedores no país só aumenta e, hoje, 14 milhões de pessoas entre 18 e 64 anos, são donas de empresas no Brasil. Empreender é um desafio, mas também uma oportunidade para inovar, buscar novos mercados e criar as próprias regras.
Desde 2008, com a criação da categoria microempreendedor individual, o MEI, ficou ainda mais fácil dar início a esse sonho, já que a burocracia é menor, assim como o investimento inicial. Mas, independente da categoria, há muitas oportunidades a serem exploradas para novos negócios.
Muitas vezes, os empresários já conhecem um nicho de mercado ou têm especializações que facilitam na hora de definir o tipo de empresa. Mas, mesmo com o sonho de ter o próprio negócio, é preciso avaliar e pesquisar o mercado, para garantir que há realmente oportunidades para empreender. Também é importante planejar bem, fazer as contas e analisar fatores como modelo de negócios, estratégias financeiras e localização.
Para ajudar nessa jornada, indicamos alguns setores que estão em alta. Confira:
Beleza e cosméticos
Todo mundo gosta de cuidar do visual, seja para retocar a cor do cabelo, fazer a barba para um evento especial, ou apenas ter aquele momento de self-care e relaxamento. Com isso, o setor é sempre uma boa aposta, e os números indicam que o mercado está aquecido. Segundo uma pesquisa da Euromonitor, a área de beleza atingiu R$ 128 bilhões em vendas em 2021 no Brasil, um crescimento de 4,6% em relação a 2020.
As opções são muitas: desde abrir uma loja para vender produtos de catálogo, até começar um salão de beleza e estética, passando por serviços especializados como podologia, ou até reunir um pouco de tudo em uma perfumaria.
Itens para casa
Ao passar tanto tempo dentro de casa, as pessoas criaram um olhar mais aprofundado para cada detalhe do lar e, com vontade de fazer mudanças, buscaram cores novas para as paredes, artigos de decoração para as prateleiras e utensílios de cozinha para testar muitas receitas compartilhadas na pandemia.
Também com uma extensa lista de oportunidades, o setor impressiona pelos números: só no e-commerce, o segmento de casa e decoração cresceu 300% entre 2019 e 2021. Para entrar nesse ramo, há uma grande variedade de empreendimentos: decoração, plantas, itens de construção, tintas, quadros, artesanato e itens de cama, mesa e banho. Com essa gama de opções, é possível escolher qual melhor se adequa à realidade do empreendedor: o negócio pode ser on-line, ou físico e contar com grandes fornecedores, ou ser produzido em casa.
Sobremesas
Todo mundo precisa comer, mas e quando bate aquela vontade de um docinho? Fazer doces, como bolos e pão de mel, já foi uma ótima opção para complementar a renda de muitas famílias no Brasil, mas pode ser tornar o negócio principal. O acesso às sobremesas via aplicativos de alimentação também facilitou o consumo, e a pandemia fez muita gente comer mais doces.
Além dos clássicos, há outras tendências como os bolos instagramáveis, com decorações diferentes, ou até mesmo personalizados, com mensagens e desenhos. Outra demanda é por doces mais saudáveis, que matam o desejo por uma guloseima, mas têm menos açúcar.
Franquias
O que todos os itens acima têm em comum? Eles podem fazer parte de uma franquia. O conceito tem se popularizado no Brasil e, segundo a Associação Brasileira de Franquias, soma 170.999 unidades, e 2.882 redes espalhadas pelo país. Esse montante gerou, em 2021, um faturamento de R$ 185 bilhões. Ainda neste cenário, as franquias digitais, ou até mesmo comandadas de casa também apresentaram crescimento.
Por um lado, o investimento em franquia é maior, e precisa passar por uma série de exigências, de acordo com cada rede. Por outro, a empresa já começa com um modelo de negócios que faz sucesso, e um nome já conhecido no mercado.
Para quem não tem um investimento inicial alto, existem também as microfranquias. Elas funcionam da mesma forma, porém são menores e têm investimento inicial mais baixo. Entre as opções acima, há muitas possibilidades diferentes. O primeiro passo é encontrar seu público e definir que tipo de investimento e empreendimento pode começar, e então abrir seu próprio negócio.