De acordo com dados do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, no primeiro trimestre de 2017 foram criados 581.242 novos negócios, número recorde desde o começo da série histórica iniciada pela instituição em 2010. Especialistas acreditam que esta seja uma manifestação do “empreendedorismo por necessidade”, ou seja, pessoas que mediante a crise se veem obrigadas a criar uma empresa para garantir fonte de renda.
Para continuar a ser relevante em um mercado tão competitivo como o que vivemos hoje, é preciso investir em gestão. E isso se torna ainda mais importante quando falamos das pequenas empresas.
Apesar de estarem inseridas no mesmo contexto das grandes corporações, elas têm suas próprias regras e funcionam de forma completamente diferente. São mais ágeis, flexíveis e versáteis, e pela ausência de muitas camadas de liderança e burocracias, conseguem implementar novos sistemas e modelos com eficiência.
Separamos aqui alguns modelos de gestão que podem ser interessantes para as PMEs:
– MEG(Modelo de Excelência da Gestão): este é um modelo bem tradicional, idealizado pela FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). A proposta do MEG é usar os Fundamentos da Excelência para melhorar seus processos, por meio da busca de conhecimentos e melhoria contínua.
– Canvas: modelo de gestão que mapeia os blocos essenciais do negócio (segmentos de clientes, propostas de valor, canais, relacionamentos com cliente, fontes de receita, recursos principais, atividades-chave, parcerias principais e estrutura de custo), a fim de analisar os pontos fortes e fracos de cada ideia.
– Lean Startup: essa metodologia tem como princípio o ciclo “construir-medir-aprender”. Nela é possível reduzir os desperdícios e aumentar o contato com clientes, mensurando a eficiência de produtos e serviços e aprendendo com seus feedbacks.
– Customer Development: com base no Lean Startup, esse modelo busca entender os problemas dos clientes, para então checar se produto e forma de trabalhar atendem as expectativas, causando um alinhamento entre produto e mercado.
– OKR (Objectives and Key Results): com essa metodologia é possível mapear os objetivos da empresa e traçar com simplicidade a melhor forma de alcançá-los. Isso ajuda a empresa a definir suas prioridades em planos mensuráveis.
– Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act): é um modelo criado para gerenciar os processos que compõem uma organização, cumprindo quatro etapas (planeje, faça, cheque e aja) e gerenciando os fatores que interferem no processo (mão de obra, máquina, método, meio ambiente, medidas, materiais).
– Design Thinking: o processo envolve quatro etapas (mergulhar no problema dos clientes; analisar e sintetizar; conceber uma solução; e prototipar). Os empreendedores dentro desse modelo devem criar soluções práticas e viáveis, por meio de uma análise completa do processo de compra do consumidor.
Esperamos que as sugestões ajudem você a encontrar o modelo ideal para seu negócio!